Peeling químicos

Embora as primeiras técnicas de peeling sejam datadas de mais de um século,
o tratamento permanece atual, pois as técnicas são constantemente
aprimoradas em seus ativos e resultados O tratamento com peeling consiste na
aplicação de ácidos que aceleram a renovação celular, através de ativos com
potencial abrasivo, que ao serem aplicados na pele, provocam sua
descamação. Tem o papel de auxiliar a renovação celular, estimulam a
produção de colágeno e podem ser usados para atenuar manchas, reduzir
rugas e flacidez, tratar acne e cicatrizes na face. Também podem ser usados
no corpo para atenuar estrias.

Informações
gerais.

A aplicação de peelings químicos pode variar de acordo com a camada de pele
que atingem. Os superficiais atuam apenas no estrato córneo, a camada mais
superficial da pele, aproximadamente 0,06 mm de profundidade, atingindo
apenas a epiderme. Já os médios atingem a derme papilar, alcançando até
0,6mm de profundidade. Os profundos chegam a atingir a derme reticular, a
0,8mm de profundidade. O tempo de atuação dos ativos na pele também
influencia no resultado deste tratamento. Quanto mais profundo, maior a
resposta da pele, porém mais desconfortável será o pós procedimento, período
no qual a pele fica muito sensível e fina, demandando maiores cuidados para
que a pele se recupere bem e apresente os resultados desejados. É
imprescindível que este procedimento estético seja aplicado por profissionais
especializados. Mesmo os peelings superficiais, que são simples e rotineiros
podem apresentar complicações como irritações e alergias na pele. Por isso, é
fundamental que o seu tratamento seja feito sob a supervisão de um médico
cirurgião plástico ou por uma dermatologista para conferir ao seu tratamento a
segurança e a eficácia que você precisa. Na dúvida, procure sempre um
médico registrado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica ou de
Dermatologia.
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Tratamento.

Os peelings mais comuns são os de ácido retinóico, ativo amplamente
estudado e com resultados comprovados no tratamento de rugas e manchas.
Este peeling também apresenta um ótimo desempenho na estimulação de
produção de colágeno e na renovação celular da pele. Em concentrações mais
altas age mais profundamente, manipulados em baixas concentrações tem
ação superficial. O ácido glicólico também é bastante usado e aplicado nos
casos de acne e para atender ao objetivo de rejuvenescimento da pele. Para o
tratamento de manchas, a dermatologista costuma combinar ácidos
clareadores como o mandélico, fítico e lático para um efeito direcionado que
inibe a pigmentação. Os peelings também podem ser combinados a outros
tratamentos. Para atenuar estrias é muito comum associá-los a radiofrequência
sublativa ou ao pixel CO2. Para rejuvenescimento é comumente associado a
aplicação de preenchimentos, e nos casos de flacidez, pode ser associado a
radiofrequência ou ao ultrassom microfocado. Como principais benefícios o
peeling promove a melhora da qualidade da pele, atenua rugas, manchas,
cicatrizes e estimula a produção de novo colágeno.

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